I) TIPOLOGIA ESCATOLÓGICA
“Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras,
e estão escritas para aviso nosso, para quem são chegados os fins dos séculos.”
(I Co 10:11)
1 – O Arrebatamento de
Enoque
“e andou Enoque com Deus e não se viu mais; porquanto
Deus para si o tomou.” (Gn 5:24)
Adão e Eva foram formados já adultos e logo
se conheceram sexualmente; nascendo dessa união, filhos e filhas ao longo dos
930 anos em que viveu Adão.
“Com a idade de 130 anos, Adão foi pai de um
filho que era parecido com ele; e pôs nele o nome de Sete. Depois disso Adão
viveu mais oitocentos anos. Ele foi pai de outros filhos e filhas e morreu com
930 anos de idade.” (Gn 5:3-5)
Da genealogia de Sete – um dos filhos de
Adão, nasceu um homem que se chamou Enoque.
A duração da vida de Enoque foi 365 anos bem
vividos na presença de Deus. Enoque foi pai do homem mais velho da Bíblia –
Matusalém que viveu 969 anos (Gn 5:27); e foi bisavô de Noé, o maior
evangelista de todos os tempos. (Gn 6:9).
Enoque agradou tanto a Deus, que Ele o
arrebatou para morar eternamente nas mansões celestiais. (Hb 11:5).
Enoque foi levado para o céu para não passar
pela morte, porque alcançou testemunho de que agradara a Deus.
“Portanto nós também que estamos cercados de
uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão
de perto nos rodeia...” (Hb 12:1)
Porque assim como Enoque foi arrebatado para
o céu antes do dilúvio para não sofrer os juízos de Deus e ficou livre da
morte; assim também nós que ficarmos vivos para o Arrebatamento da Igreja, não
passaremos pela Grande Tribulação; e não sofreremos a maldição da morte, porque
seremos todos transformados num corpo incorruptível, e estaremos sempre com o
nosso Senhor.
“Escutem bem este segredo: nem todos vamos
morrer, mas num instante todos nós vamos ser transformados.” (I Co 15:51)
“De acordo com o ensinamento do Senhor,
afirmamos o seguinte: nós, os que estivemos vivos no dia da vinda do Senhor,
não iremos adiante daqueles que já morreram. Porque haverá a ordem de comando,
a voz do arcanjo, o som da trombeta de Deus, e então o próprio Senhor descerá
do céu. Ressuscitarão primeiro aqueles que já morreram crendo em Cristo. Então
nós, os que estivermos vivos, seremos todos reunidos com eles nas nuvens, para
nos encontrarmos com o Senhor no ar; e assim estaremos sempre com ele.
Portanto, animem-se uns aos outros com essas palavras.” (I Ts 4:15-18)
2 – A
Salvação de Noé
“Foi pela fé que Noé ouviu os avisos de Deus
sobre as coisas que iam acontecer e que não podiam ser vistas. Noé obedeceu a
Deus e construiu uma barca em que ele e sua família foram salvos. Assim ele
condenou o mundo e recebeu de Deus a aprovação que vem por meio da fé.” (Hb
11:7)
Noé, o bisneto de Enoque, foi um homem justo
e reto, pois o mesmo andava com Deus.
“...Noé era um homem direito e sempre
obedecia a Deus. Entre os homens do seu tempo, Noé vivia em comunhão com Deus.”
(Gn 6:9)
Aconteceu pois que nos dias de Noé na Terra,
os crentes e os ímpios uniam-se em matrimônio uns com os outros, formando jugo
desigual, pois os chamados filhos de Deus não resistiam a beleza das filhas dos
homens daquela época.
“Quando as pessoas começaram a se espalhar
pela Terra e tiveram filhas, os filhos de Deus viram que essas mulheres eram
muito bonitas. Então escolheram as que eles quiseram e se casaram com elas.”
(Gn 6:1-2)
O jugo desigual era comemorado com muitos
comes-e-bebes, e havia grandes festas, e por certo, o mundanismo comandava
tudo.
Por conseguinte não tardou muito e logo
vieram as consequências disso tudo. A frieza espiritual dominou os filhos de
Deus, pois os seus corações estavam nos “tesouros” da Terra, e esqueceu-se de
guardar-se da corrupção do mundo.
“Para Deus, o Pai, a religião pura e
verdadeira é esta: ajuda os órfãos e as viúvas nas suas aflições e não se
manchar com as coisas más deste mundo.” (Tg 2:27)
“Não amem o mundo, nem o que há nele. Se
vocês amam o mundo, não ama a Deus, o Pai. Nada que está no mundo vem do Pai.
Os maus desejos da natureza humana, a vontade de Ter o que agrada aos olhos e os
orgulhos pelas coisas da vida, tudo isso vem do mundo. O mundo passa, com tudo
aquilo que as pessoas desejam, porém quem faz a vontade de Deus, vive para
sempre.” (I Jo 2:15-17)
“Pois onde estiverem as suas riquezas, aí
estará o coração de vocês.” (Mt 6:21)
A Terra porém ficou contaminada e corrompida
perante o Senhor, e encheu-se de violência; o que levou Deus a exterminar quase
todos os seres humanos da terra naquela época.
Noé foi o homem que Deus mais encontrou temor
e obediência, o qual também em obediência a Deus, construiu uma arca para si e
sua família.
“Pegue madeira boa e construa para você uma
grande barca... Vou mandar um dilúvio para cobrir a Terra a fim de destruir
tudo o que tem vida; tudo o que há na Terra morrerá. Mas com você eu vou fazer
um acordo. Portanto, entre na barca e leve com você a sua mulher, os seus
filhos e as suas noras.” (Gn 6:14-18)
Tal qual foi nos dias que Noé, assim está
sendo nos dias em que vivemos. Crentes rebeldes deixando-se levar por ventos de
doutrinas, apostando da fé, entrando pelo caminho de Caim, seguindo após Balaão
e consequentemente perecendo na contradição de Coré (Jd 11).
Hodiernamente, como nos dias de Noé, o
pensamento do homem só gira em torno de si mesmo e de coisas materiais, e sua
imaginação é só má continuamente (Gn 6:5).
Estamos vivendo verdadeiramente “tempos
trabalhosos”.
“Lembrem-se disto: nos últimos dias haverá
tempos difíceis. Pois os homens serão egoístas, avarentos, orgulhosos,
vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos pais e não terão respeito à
religião. Não terão amor para os outros e serão duros, caluniadores, sem
domínio próprio, violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e
cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus, terão a forma
exterior da nossa religião, mas rejeitarão o seu verdadeiro poder. Afaste-se
dessa gente.” (II Tm 3:1-5)
A longanimidade de Deus tem sido com esta
geração assim como a geração de Noé.
“Estes eram os espíritos daqueles que não
tinham obedecido a Deus, quando ele esperou com paciência nos dias em que Noé
estava construindo a barca. As poucas pessoas que estavam na barca, oito ao
todo, foram salvas pela água. Aquela água representa o batismo, que agora salva
vocês. Esse batismo não é para lavar a sujeira do corpo, mas é a promessa feita
a Deus, que vem de uma consciência pura. Essa salvação vem por meio da
ressurreição de Jesus Cristo.” (I Pe 3:20-21)
A violência e a prostituição, assim como nos
dias de Noé, estão cada vez mais intoleráveis. Contudo Deus ainda está com essa
“geração má e adúltera”, pois estamos nos períodos da graça. E os pregadores,
como nos dias de Noé, estão a vaticinar que “o fim vem, o fim vem”.
“Porém daquele dia e hora ninguém sabe...
Porquanto assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e
davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca...” (Mt 24:36-39)
A arca de Noé é uma figura de Cristo; todos
que entrarem pela porta que é Cristo serão salvos. O dilúvio do açoite que está
por vir sobre este mundo, perverso e comprometido com o pecado, não alcançará
aqueles que estão em Cristo Jesus.
Finalmente, assim como Noé e sua família não
sofreram os juízos do dilúvio; certamente a Grande Tribulação não alcançará os
que creem em Cristo e aguarda a sua vinda. (Rm 8:1; A 3:10; Mt 24:21)
3 – A
Torre de Babel
“Naquele tempo todos os povos falavam uma
língua só, todos usavam as mesmas palavras”.
Alguns partiram do Oriente e chegaram a uma
planície em Sinar, onde ficaram morando. Um dia disseram uns aos outros:
- Vamos, pessoal! Vamos fazer tijolos
queimados!
Assim eles tinham tijolos para construir, em
vez de pedras, e usavam piche em vez de massa de pedreiro.
Aí disseram:
- Agora vamos construir uma cidade que tenha
uma torre que chegue até o céu. Assim ficaremos famosos e não seremos
espalhados pelo mundo inteiro.
Então o Deus Eterno desceu para ver a cidade
e a torre que aquela gente estava construindo. Deus disse assim:
- Essa gente é um povo só, e todos falam uma
só língua. Isso que eles estão fazendo é apenas o começo. Logo serão capazes de
fazerem o que quiserem. Vamos descer e atrapalhar a língua que eles falam, a
fim de que um não entenda o que o outro está dizendo.
Assim Deus os espalhou pelo mundo inteiro, e
eles pararam de construir a cidade. “A cidade recebeu o nome de Babel, pois ali
Deus espalhou a língua falada por todos os moradores da Terra e dali os
espalhou pelo mundo inteiro.” (Gn 11:1-9)
Após o dilúvio, Noé e sua família saíram da
arca e começaram a lavrar a Terra. Com a primeira safra de uvas resolveram
comemorar a vitória sobre o dilúvio, com grande festa e muito vinho. Noé,
porém, tomou na ocasião, uma “overdose” de vinho. Foi então que acometido de
uma forte onda de calor no corpo, resolveu tirar a roupa, ficando nu em seu
quarto, vindo em seguida a adormecer.
Ao acordar do pileque, soube que seu filho
Cão, após tê-lo visto no estado de nudez causado pela embriaguez tinha contado
com gracejos a seus irmãos. Noé pela indignação que ficara e muito
envergonhado, dirigiu palavras de maldição a Cão seu filho. Essa maldição foi
longe a ponto de atingir ao neto de Cão, o qual teve por nome da Ninrode, que
fora poderoso caçador na Terra. (Gn 10:9)
A fama de Ninrode se espalhou mundo a fora e
logo foi escolhido como rei para o povo da cidade de Babel (Gn 10:10).
A maldição sobre o seu reino foi a confusão
das línguas, que até hoje divide as nações do mundo inteiro.
Sobretudo lhe sobrevieram maldições, porque
sua intenção de fazer uma torre que chegasse ao céu, estava fora dos planos de
Deus, que havia dado a Noé.
“...frutificai, e multiplicai-vos e enchei a
Terra”
“e multiplicai-vos nela” (Gn 9:1,7)
No entanto, Ninrode, cujo nome significa “nós
nos rebelaremos” e simboliza o Anticristo, induzia o povo a edificar uma torre
a fim de não serem espalhados pela Terra e assim adquirirem um nome famoso.
O Anticristo é o Ninrode atual, que está
incitando o povo a se rebelar contra Deus, e a edificar as cidades do pecado,
que são verdadeiras torres de Babel, com toda sorte de imoralidades e pecados
terríveis, que estão afrontando a Deus. Brevemente Deus intervirá nesse
negócio, e a rebeldia dos homens ímpios terá fim; então se verá a diferença
daquele que serve a Deus e daquele que não serve.
“E gritava com voz forte:
- caiu a grande Babilônia! Agora quem vive
ali são os demônios e os espíritos imundos. Todos os tipos de aves imundas e
nojentas vivem nela. Porque ela deu do seu vinho a todos os povos e os obrigou
a beber o vinho forte do seu desejo imoral. Os reis da Terra cometeram
imoralidades com ela, e os homens de negócios se enriqueceram à custa da sua
corrupção.
Então ouvi outra voz do céu, que disse:
“Saia dessa cidade, meu povo! Saiam todos
dela para não tomarem parte nos seus pecados e para não participarem dos seus
castigos! Porque os seus pecados estão amontoados até o céu, e Deus se lembra
dos seus crimes... E ela será queimada no fogo. Porque o Senhor Deus, que a
julga, é poderoso.” (Ap 18:2-8)
4 – A
Salvação de Ló
“A mesma coisa aconteceu no tempo de Ló.
Todos comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. No dia em
que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e matou todos. Assim será
no dia em que o filho do Homem aparecer.” (Lc 17:28-30)
Certa vez Terá, o pai de Abrão, saiu da
cidade de Ur, na Babilônia onde houve a confusão das línguas, e levou junto a
seu filho Abrão e o seu neto Ló e habitaram em Harã. (Gn 11:31)
Ló que era sobrinho de Abraão, juntos
prosperaram muito, vindo a Ter muitos empregados. Mas chegou o tempo em que
começou a haver desentendimento entre os seus empregados. Então Abraão e Ló
entraram num acordo e se separaram.
“Abrão ficou na Terra de Canaã, e Ló foi
morar nas cidades do vale. Ló foi acampando até chegar a Sodoma, onde vivia uma
gente má, que cometia pecados horríveis contra Deus Eterno.” (Gn 13:12,13)
“Mas, antes que eles fossem dormir, todos os
homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, cercaram a casa. Eles chamaram
Ló e perguntaram:
- Onde estão os homens que entraram na sua
casa esta noite? Traga-os aqui fora para nós, pois queremos Ter relações com
eles”. (Gn 19:4,5)
Mesmo Ló tendo oferecido suas filhas ainda
virgens; eles não aceitaram (Gn 19:6,8).
Diante de um quadro tão deplorável como este,
só resta portanto uma providência divina para o caso.
“Pois nós vamos destruir este lugar. O Deus
Eterno tem ouvido as terríveis acusações que há contra essa gente e por isso
nos mandou para destruirmos Sodoma.” (Gn 19:13)
Os anjos então pediram a Ló que saíssem rapidamente
de Sodoma e não olhassem para trás.
Prepararam então um “Pão-de-Ló” que é rápido
de fazer, para comerem na viagem. Quando porém estavam a uma certa distância, a
esposa de Ló desobedeceu a ordem dos anjos e olhou para trás.
“E aconteceu que a mulher de Ló olhou para
trás e virou uma estátua de sal.” (Gn 19:26)
Assim porém como Ló foi salvo de Sodoma pelos
anjos e antes do juízo de Deus sobre a cidade; assim também os que temem ao
Senhor serão salvos pelos anjos.
“A grande trombeta tocará, e ele mandará os
seus anjos aos quatro cantos da Terra. E os anjos reunirão os escolhidos de
Deus de um lado do mundo até o outro.” (Mt 24:31)
E isso antes da Grande Tribulação, que é o
juízo de Deus sobre os sodomitas de nosso tempo.
Mas atenção! Os que olharem para trás, como a
esposa de Ló, não herdarão o reino de Deus.
“Lembrem-se da mulher de Ló!” (Lc 17:32)
5 – O
Casamento de Isaque
“Então Isaque levou Rebeca para a barraca
onde Sara, a sua mãe, havia morado, e ela se tornou a sua mulher. Isaque amou
Rebeca e assim foi consolado depois da morte de sua mãe.” (Gn 24:67)
O patriarca Abraão já era velho e adiantado
em idade, quando resolveu providenciar uma esposa para o seu filho Isaque.
Pediu então ao seu servo Eliezer, para que prometesse a ele que iria ao meio de
sua parentela, e buscaria uma mulher para Isaque. Partiu então Eliezer sob a
direção do anjo do Senhor, com uma caravana de dez camelos e muitos presentes,
pois Abraão era muito rico e Deus o havia abençoado em tudo.
Ao chegar na Mesopotâmia, Eliezer orou e
pediu um sinal a Deus quanto à escolha da moça certa para se casar com Isaque.
A moça escolhida foi Rebeca, uma donzela mui formosa à vista, virgem, virtuosa,
a qual nenhum homem havia tocado nela. Ela, após consultar a sua família,
concordou em acompanhar o servo Eliezer até a casa de Abraão.
Quando então, após Eliezer haver pago o dote
aos pais de Rebeca, e tê-la adornado com vestidos e jóias preciosas, à conduziu
pelo deserto ao encontro de Isaque, que a encontrou ainda no caminho da sua
casa; pois havia saído para orar no campo. Rebeca ao avistar Isaque vindo ao
seu encontrou, tomou o véu e cobriu-se em sinal de respeito ao seu noivo.
Isaque após uma conversa informal sobre tudo, e talvez após uma grande festa,
levou-a para a tenda e amou-ª (Gn 24:1-67)
Neste episódio temos a tipologia dos
personagens como sendo: Abraão (Deus) Eliezer (o Espírito Santo) Rebeca (a
Igreja) Isaque (Jesus Cristo).
Deus enviou o Espírito Santo para nos
conduzir à Cristo, pois só o Espírito Santo nos convence do pecado, da justiça
e do juízo (Jo 16:7-11).
O Espírito Santo já têm nos dado vestimentas
santas (Ec 9:8) e nos adornado com os dons do Espírito Santo (I Co 12:1-11) e
está nos conduzindo pelo deserto da vida ao encontro de Cristo que está
intercedendo por nós (Hb 4:14) e em breve nos encontrará nos ares e nos levará
para si mesmo, para que onde Ele estiver, estejamos nós também (I Ts 4:13-18;
Jo 14:1-3).
6 – O
Governo de José
José, que foi bisneto de Abraão e neto de
Isaque, era muito amado do seu pai Jacó e lhe agradava em tudo.
“Jacó já era velho quando José nasceu e por
isso ele o amava mais do que a todos os seus filhos. Jacó mandou fazer para
José uma túnica longa, de mangas compridas.” (Gn 37:3)
Os irmãos de José ficaram com inveja de José
e começaram a odiá-lo. (Gn 37:4-11)
Então resolveram vendê-lo para o Egito por 20
moedas de prata (Gn 37:28).
José ao chegar no Egito foi trabalhar na casa
de Potifar, eunuco de Faraó e capitão da guarda. A esposa de Potifar, atraída
pela beleza de José, tentou Ter um caso com ele, porém ele fugia dela. Ela se
indignou com a rejeição de José e o entregou a seu esposo dizendo que fora
vítima de assédio sexual. (Gn 39:7-20)
Potifar com ciúmes da esposa, resolveu
prender a José no cárcere, onde havia vários funcionários de Faraó, que também
estavam cumprindo pena.
Passado algum tempo, Faraó rei do Egito, tivera
um sonho que ninguém estava conseguindo interpretar. Então o seu copeiro, que
esteve certa vez, preso junto com José, se lembrou que uma vez José
interpretava um dos seus solhos, o qual se cumpriu literalmente.
José então foi solicitado à presença de Faraó
e interpretou o seu sonho, vindo então a ser honrado com uma colocação em seu
reinado (Gn 41:38-46).
Agora, José como governador do Egito,
administrou muito bem os negócios do rei, com muita sabedoria, não deixando
faltar nada ao reino de Faraó (Gn 41:57).
José é tido na Bíblia como o maior tipo de
Cristo. Pois Cristo foi amado por seu Pai (Mt 3:17) foi vendido por 30 moedas
de prata (Mt 27:9). E assim como José foi o salvador do Egito, Cristo é o
salvador do mundo (Lc 2:11). Assim como José alimentou o Egito (símbolo do
mundo) assim Jesus Cristo alimentará a todos no período do Milênio. (Ap
20:1-6).
Tudo será rigorosamente administrado por Ele.
E toda a Terra virá a Jerusalém buscar o alimento para saciar sua fome
espiritual. Pois só Cristo Jesus é o Pão vivo que desceu do céu. E só Ele é o
Maná Eterno capaz de satisfazer plenamente os anseios mais profundos dos seres
humano. E assim como José levou a sua família para morar com ele no Egito,
assim Cristo Jesus nos levará para morarmos com Ele, nas mansões celestiais.
“Jesus disse:
-
Não
fiquem tristes e preocupados. Confiem em Deus e confiem também em mim. Na casa
do meu Pai há muitos cômodos, e eu vou preparar um lugar para vocês. Se não
fosse assim, eu já lhes teria dito. E depois que eu for e preparar um lugar
para vocês, voltarei e os levarei comigo para que vocês estejam onde eu
estiver.” (Jo 14:1-3)
7 – A
Libertação de Israel
José e sua família prosperaram muito nas
Terras do Egito, e se multiplicaram sobremaneira os seus descendentes, a ponto
de causar preocupações ao novo Faraó do Egito.
Então, dos 400 anos que o povo de Israel
viveu no Edito, uma boa parte deles foi sob trabalho árduo, a mando do cruel
Faraó.
Como que com dores de parto, clamava o povo
incessantemente a Deus por um libertador. Deus então preparou a Moisés, que
fora príncipe e foi instruído em todas as ciências do Egito.
Moisés se tornou um líder altamente capas e
Deus o usou poderosamente para retirar o povo do Egito, e libertá-los do
sofrimento imposto por Faraó.
Após a retirada do povo de Israel do Egito,
Moisés o conduziu por 40 anos pelo deserto, afim de introduzi-los na Terra
prometida, a Canaã terrestre.
Tal qual Moisés, Jesus é nosso Libertador;
ele foi enviado por Deus para nos tirar deste mundo oprimido por Satanás, o
Faraó cruel que veio para matar, roubar e destruir (Jo 10:10).
Ele como o próprio Moisés, está conduzindo o
seu povo pelo deserto da vida, e em breve nos fará herdar o Canaã Celestial,
que é a Terra prometida por Deus.
“Quem foi que ouviu a voz de Deus e se revoltou
contra ele? Foram todos os que Moisés tirou do Egito. Com quem foi que Deus se
irritou durante quarenta anos? Foi com os que pecaram e caíram mortos no
deserto. E de quem é que Deus estava falando quando faz o juramento: “Eles
nunca entrarão na Terra Prometida para descansarem comigo?”
Estava falando dos que se revoltaram.
Portanto, vemos que eles não puderam entrar na Terra Prometida porque não
creram.
Deus nos deixou a promessa de que podemos
entrar e descansar com ele. Tenhamos muito cuidado para que nenhum de vocês
seja impedido de entrar naquele descanso.” (Hb 3:16-19;4:1)
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